Lord Draco Skarn – O Uivo entre as Ruínas

Draco Skarn não é lembrado por palavras, nem reverenciado por linhagem. Ele é temido por seus feitos — e pelos rastros de garras e ossos quebrados que deixa para trás.

Dizem que, muito antes da queda de Drácula, Skarn foi um gladiador entre vampiros, mantido como besta de espetáculo em arenas secretas de Gloomrot. Mas diferente dos outros, ele não esqueceu o cheiro da floresta, nem o gosto do sangue fresco arrancado com as próprias mãos. Sua ascensão não veio por cortejo ou intriga… veio pela força bruta. Pela sobrevivência.

Quando o mundo desabou em luz e caos, Skarn não fugiu. Voltou para onde pertence — os confins da Floresta Amaldiçoada, onde as árvores sussurram em línguas mortas e o solo se alimenta de carne. Lá, entre ruínas esquecidas e pedras cobertas de musgo antigo, Draco Skarn ergueu seu domínio, não com muros… mas com presas, garras e respeito instintivo.

Hoje, ele é um senhor selvagem, mestre absoluto das garras vampíricas e machados brutais, combatente corpo a corpo que prefere rasgar do que cortar. A cada passo seu, lobos espreitam. Corvos observam. Ursos se movem em silêncio. Não como montarias — mas como aliados. Parte de sua alcateia espiritual.

Caçadores que se aventuram por sua floresta raramente voltam. Os poucos que retornam falam de uma sombra com olhos carmesins, rugido de fera e força de titã. Mas há uma exceção…

Àqueles que buscam a força da natureza pura, ele oferece um teste. Uma caçada. Um duelo entre predadores.

E quando alguém o encontra entre as ruínas cobertas de limo, ele apenas rosna, com um sorriso predador:

“O mundo esqueceu o rugido. Eu sou a lembrança.”