Mago Kaelmor Draekhar – O Fôlego da Eternidade

Dentre os muitos nomes que desapareceram com a queda do Rei Imortal, poucos eram tão temidos — ou reverenciados — quanto Kaelmor Draekhar, o Mago dos Três Véus. Ancião mesmo entre os vampiros, Kaelmor era uma relíquia viva dos primórdios da magia sombria, quando o sangue era estudado como arte e o véu arcano ainda não havia sido corrompido pela guerra.

Especialista em magia pura, distorção temporal e encantamentos de sangue, Kaelmor foi conselheiro arcano de Drácula, mas sua mente ia além das batalhas. Para ele, o conflito era inevitável — mas o verdadeiro legado dos vampiros deveria ser o domínio do conhecimento.

Quando a Igreja da Luminância iniciou seu avanço final, Kaelmor não lutou. Em vez disso, selou-se nas raízes do mundo, tecendo um encantamento de hibernação profunda, oculto até que a magia retornasse à superfície.

Agora, séculos depois, com a ressurgência vampírica em Vardoran, Kaelmor voltou à vigília — não em um castelo, mas nos arredores da Fazenda de Dunley, onde antigos encantos ainda permeiam o solo e as linhas ley esquecidas cruzam os campos. Ele vive entre ruínas abandonadas e espantalhos corroídos, estudando os céus e oferecendo ensinamentos arcanos a jovens vampiros sedentos por magia — mediante um preço cruel, é claro.

Ele não se importa com reinos ou guerras. Apenas com aqueles que desejam transcender a eternidade através do conhecimento proibido.

Seus ensinamentos começam sempre com a mesma frase:

“Sangue é vida. Magia é vontade. O resto… é fraqueza.”